segunda-feira, janeiro 22, 2007

O Burro e o Gelo



É com enorme satisfação que observamos a forma como a veia literária dos nossos comentadores está cada vez mais refinada. Assim, passamos a transcrever um magnífico conto do nosso amigo e colaborador, Leonardo da Vista, que este deixou num comentário:


Era uma vez um asno que, na ressaca dumas “comidas” mal digeridas não se sentia com vontade e forças para chegar ao albergue.


Era um dia de Janeiro frio para caramba. Todos os caminhos estavam ou escorregadios ou com água gelada.


- Eu fico aqui, disse o jumento julgando deitar-se no chão.


Um parvalito esfomeado, a quem se tinha acabado a “mama”, pousou-lhe no pescoço e, com a voz que só os namorados usam, disse-lhe carinhosamente:


- Ó tu, que por aqui perambulas, perdido, a caminho do hospital. Olha que não estás deitado na borda da estrada mas sim na borda do rio. Levanta-te caminha. O Sobral Cid é já ali. Tem cuidado!


O jerico, morto de cansaço – a noite tinha sido esfalfante – abriu o corta-palha num rasgado bocejo e adormeceu.


Mas o calor do seu corpo, bem avinhagado, começou, pouco a pouco, a derreter o gelo, que a um grande estalido - ou do gelo ou da boca ou do… rabo a saracotear – se partiu. Quando deu conta de que estava já a ficar coberto pela água, o jegue acordou alarmado; mas já era demasiado tarde: além da água também o seu bolçar o engasgou.


Vai amanhã a “enterrar”. Perdão, a “internar”. À última hora, o “irmão” parvalito conseguiu “salvá-lo”.

Leonardo da Vista

10 comentários:

Anónimo disse...

Aqui jaz, digo JES, um blog em putrefacção. Cheira a merda que estrezanda, tão podre ele está. Que pena não estar aprovada a lei do aborto quando os seus papás o fizeram. Não foi de certeza um acto de amor, mas sim um espirro de enfezado que o fez. Era um autentico aborto vivo. Vou propor o caso para a propaganda ao SIM...

Anónimo disse...

O texto está espectacular que até a Maya se ri...

Anónimo disse...

O Grande Burro (da foto) não tem nome?

Anónimo disse...

É o Mar Yóóóóó.

Anónimo disse...

que texto mais estupido e infantl! enfim, uma merda!
ainda houve em tempos alguns textos com piada mas ultimamente...

Anónimo disse...

Está calado ó manca-mulas!!!!

Anónimo disse...

"As comidas mal digeridas" não serão dalgum jantar de 6ª no Café dos Olivais?

Anónimo disse...

O ÉBRIO

Com a pança cheia de cerveja e os bolsos nos antípodas, o bebedola inveterado urra uns arrotos, e, numa voz entaramelada, zurrada, diz para o empregado de mesa do café:
- Outra, das grandes!...
Com a cabeça, o empregado negou. E, com os dedos, fez aquele gesto de… e o pilim?
Furibundo, e porque entendeu “pilinha”, quando tinha pedido “pilona”, tentou levantar-se. Contudo, as pernas desobedeceram e o ébrio, com um baque surdo, estatelou-se todo enrodilhado sobre a pança.
O “irmão” Sad Am, que assistia à festa, afastou de si o copo de leite – ele só gosta de leite, qualquer que seja o “leite”, de preferência pelo “biberão – fez sinal ao empregado e deu-lhe a perceber que quem pagava era ele.
O funcionário, porém, cauto e já com uns bons “cães” dos ditos no rol dos perdidos, esticou o dedo médio e flectiu o anelar e o indicador.
O que foste tu fazer, homem. Os dois safardanas começaram logo a ameaçá-lo. Do “biberãozinho de leite”, percebiam-se as “ofertas2 de porrada; do bebedolas, os zurros entaramelados não deixavam adivinhar nada de bom.
Cheios de raiva, os maridolas, um aparando o outro, safaram-se, deixando atrás mais uns “canídeos” condenados a permanecerem presos na lista do “deve e a haver” do café, e a serem atirados para o retiro dos prejuízos.
Quando chegaram à rua, o ar fresco parecia querer acalmar a “febre” que roía as entranhas do pantominolas. Mas quem não foi na conversa foi a cerveja que, para além de o fazer trocar as pernas, lhe saltou em enxurrada pela boca fora. Danado por estar a perder tão “preciosos” líquidos, o bebedolas mergulhou no seu encalço. E em tão boa hora o fez que mergulhou a cabeça no bolçado e nuns montes de trampa, que ali alguém ali deixara para o que desse e viesse, regalando-se com tão saboroso repasto.

Moral da história: Este é o motivo por que o gajo só tem porcaria naquela cabeça pantomineira

Anónimo disse...

Que historinha tao pobrezinha.

Anónimo disse...

Ó graveto, eras tu?
Ainda não te fartaste de levar no... toutiço?
Ó pá, deixa-te disso...