Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida

"Tal como o meu amigo Santarino, chegou a altura de pôr um ponto final ns minha participação neste blog.Este espaço foi e é, e espero continuar a ser, o mais lido, o mais participativo, e o mais visitado da blogosfera da Académica.No entanto, as pessoas fartam-se de ser incompreendidas.Algo de há algum tempo para cá correu mal. Não nos conteúdos, mas sim na estratégia.Posso dizer sem qualquer tipo de dúvidas, que hoje faria EXACTAMENTE o mesmo que fiz até agora.Um abraço para todos, e continuarei SEMPRE a investigar e a querer saber os danos que esta direcção tem causado à Académica.E denunciá-lo-ei onde e quando achar necessário.Como disse o "outro" continuarei por aí.Mas sem que me digam alguma vez: "Não te metas nisso".Viva a Académica!!!" em www.pardalitosdochoupal.blogspot.com

Obrigado Mário !

O Vento Mudou

Oiçam

Oiçam

.

E o vento mudou

E a bomba não rebentou

Os pardais partiram

As folhas caíram

.

Ela quis rebentar

E o ECC arrasar

Prometeu rebentar

E o JES assassinar

.

E o vento mudou

E ela não rebentou

Sei que o Astro mentiu

P'ra sempre fugiu

Vento por favor

Traz-me o seu clamor

Vê que eu vou morrer

Sem não mais o ver

.

Nuvens tenham dó

Que ele está tão só

Batam-lhe à janela

Rebentem-lhe com ela

.

E os pardais choraram

E quando acordaram

Souberam que era mentira

E p’ra sempre fugiram

Nuvens por favor

Cubram o meu gozo

Já que eu vou viver

E os pardais ver desaparecer

.

Oiçam... Oiçam... Oiçam... Oiçam... Oiçam...

.

Letra: JES

Música: MJC

Intérprete: Preto Brioso

A Bomba

O nosso repórter infalível acaba de informar o nosso editor chefe, Mário Astro, que durante esta semana se irá abater sobre a Lusa Atenas uma tempestade que mais se assemelha a uma bomba martelada.

A bomba, executada pelos activistas choupalinos, terá a potência de duas bombas astrómicas e deverá cair numa zona baixa da cidade, irrigada pelo Basófias.

Teme-se que esta bomba possa acabar com a fauna saltitante de pardalitos, deixando o Choupal ao deus dará.

Sabe-se que foi fabricada segundo novas tecnologias e, fontes próximas dos choupalinos, afirmam que é feita de martelos que irão cair sob a forma de chuva de sapos.

Apelamos a toda a população que durante toda a semana use capacete protector e que feche a boca por causa dos sapos.

O Rei Vai Nu!

Era uma vez um rei muito vaidoso e que gostava de andar muito bem vestido.

Esse rei habitava numa magnífica cidade com um rio onde se espelhavam as ramadas frescas de um lugar paradisíaco, onde pardalitos atrevidos saltitavam de choupo em choupo

Um dia vieram ter com ele dois trapaceiros apardalados, que lhe falaram assim:

- Majestade, sabemos que o senhor gosta de andar sempre muito bem vestido - bem vestido como ninguém; e bem o merece pois sempre se preocupou em ser muito Brioso! Descobrimos um tecido muito belo e de tal qualidade que os tolos não são capazes de o ver. Com uma roupa assim Vossa Majestade poderá distinguir as pessoas inteligentes das tolas, parvas e estúpidas que não servirão para a vossa corte e jamais aprovarão as decisões do seu mandato.

- Oh! Mas é uma descoberta espantosa! - respondeu o rei Dom Kã Kô. Tragam já esse tecido e façam-me a roupa pois quero usá-lo quando desfilar pelas ruas desta Lusa Atenas, para me mostrar à plebe. Quero ver as qualidades das pessoas que tenho ao meu serviço, sem demora.

Os dois homens tiraram as medidas de cima abaixo e de ponta a ponta e daí a uma semana apresentaram-se ao rei dizendo:

- Aqui está a roupa de Vossa Majestade Dom Kã kô. A que devereis usar no Vosso próximo mandato.

O rei mirou e remirou e nada via, mas como não queria passar por tolo e estava certo de que estes dois pardalitos o não queriam enganar, respondeu:

- Oh! Como é bela! Quase diria que com estas vestes mais pareço a Rainha de Inglaterra.

Então os dois aldrabões fizeram de conta que lhe estavam a vestir a roupa com todos os gestos necessários e exclamações elogiosas

- O senhor fica tão elegante! Todos o invejarão! Não haverá nesta cidade quem lhe possa apontar qualquer defeito.

Como ninguém da corte queria passar por tolo, todos diziam que a roupa era uma verdadeira maravilha. O rei até parecia um deus.

A notícia correu toda a cidade: o rei tinha uma roupa que só os inteligentes eram capazes de ver.

Um dia o rei resolveu sair para se mostrar ao povo. Toda a gente admirava a vestimenta, porque ninguém queria passar por estúpido, até que, a certa altura, uma criança com toda a sua inocência gritou:

- Olha…olha! O rei vai nu!

Foi um espanto! Gargalhada geral. Só então o rei compreendeu que fora enganado. Envergonhado e arrependido da sua vaidade, correu a esconder-se no palácio.

E assim, esse Dom Kã Kô se fechou a sete chaves e os pardalitos seus amigos começaram a limpar todos os vestígios deste seu desfile público.

Nossa Alteza Real a Presidente

O nosso repórter infalível acaba de nos transmitir uma notícia fresquinha que muito vai contribuir para o debate neste nosso reino de pardalões, que acaba de ultrapassar em visitas o reino dos jovens pardais.

O nosso editor-chefe, Mário de Astro afirmou a uma nossa fonte seguríssima que se pretende candidatar às próximas eleições da AAC-OAF.

Interpelado acerca das razões que o levam a assumir tal candidatura, este afirmou que a AAC-OAF está a precisar de um presidente de sangue azul e de cabeça coroada capaz de transmitir todo o brilho Brioso, aquém a além fronteiras.

Relembrou que no seu sangue negro de alma, não deixa de jorrar uma corrente azul que lhe advém das suas raízes nobres, se bem que por linhas travessas, visto ser um dos descendentes do grande Faisal I.

Afirmou que, caso seja o eleito, passará a ser designado pelo seu nome de baptismo, Mário Khalid Al-Faisal bin Abdul Aziz Al-Saud de Astro, e que com ele a Briosa passará a jogar com equipamentos bordados a ouro branco e chuteiras decoradas com diamantes negros.

Soubemos ainda que o seu discurso da vitória já está redigido e, graças a um pardalão de bico mais comprido, conseguimos divulgá-lo aqui em primeiríssima mão e antecipadamente:

Estou encantado por a família Academista me ter escolhido para, em conjunto com os pardalões, ser o anfitrião da sua última hipótese de fazer uma festa nos campos do Bolão.

Há alguns anos que venho a apreciar as péssimas exibições desta nossa nobre Instituição tão cheia de tradições. Tenho assim o maior gosto de, na ocasião da minha vitória, ter a oportunidade de exibir o meu plano de gestão para estes anos que se avizinham, nesta nobre e histórica cidade de Coimbra.

Estou também muito contente por saber que, no seguimento das vitórias que se avizinham, a sala de troféus deverá ser alargada para o triplo. Tal, sem dúvida, dará ás gentes de todo o Portugal, uma excelente oportunidade para apreciar o mui rico património desportivo Brioso e para incitar uma maior cooperação com a Universidade a fim de que todos os jogadores da Briosa sejam estudantes.

Tenho a maior honra que Sua Excelência o Eng. JES, Ex-Presidente de todos os Briosos, me tenha concedido a honra do seu voto e que tenha aceite a minha proposta para inaugurar oficialmente os campos do Bolão.

Quero também expressar os meus melhores agradecimentos pelo apoio que tenho recebido de todos os pardalitos, SE o Professor Dr. Lucilino de Carvalhosa Pardal, Ministro da Economia e Inovação Linguística de Portugal, de SE a Dr.ª Mariana de Castro Pardal, Ministra da Cultura de Portugal, de SAR o Duque de Cagança, Mário Josué de Astro Pardal, do Dr Josué Viternum Pardal, Presidente do Instituto Português do Património Sourense, e de todos os membros da Comissão de Honra da Eleição.

O futebol e a caça a aves menores têm sido para mim uma paixão de muitos anos, o que faz com que a oportunidade de encorajar laços desportivos e de aprofundar uma maior apreciação das respectivas culturas, tradições e património seja largamente apreciada.

Ainda quero agradecer a SE o Embaixador LordGreen, e a SE o Embaixador Libelinha, bem como a SE o cozinheiro do Sapatilha por permitirem que a minha eleição ofereça aos Doutores uma visão criteriosa que lhes permita apreciar o meu mandato, que eu considero que irá ser o melhor dos últimos 100 anos.

Parabéns Irmão

É com grande regozijo que acabamos de saber que o nosso editor principal e futuro companheiro de cela, Dr Mário Astro, acaba de terminar a sua licenciatura no Curso de Ciências Ornitológicas, pela Universidade Livre de Coimbra.

Ao contactarmos o novo Doutor, pudemos sentir toda a emoção que exalava da sua boca, ao sentir toda a sua responsabilidade nas novas funções que passará a desempenhar. Para além de ser responsável pela manutenção da ordem da fauna do Choupal, o Dr Mário Astro terá também de lutar pela sua limpeza, não permitindo que os jovens e imberbes pardalitos continuem a lançar por todo o lado, as cagadelas resultantes das suas fortes diarreias mentais.

Referiu ainda que não podia deixar de lembrar os seus familiares que tanto acreditaram na sua força para vencer esse caminho difícil que calcorreou. Como homenagem às suas queridas tias das berças, conserva na sua secretária uma foto que lhes tirou, quando lhes ofereceu um portátil para as manter actualizadas. Em jeito de despedida, confidenciou-nos que o seu maior desgosto é saber que o primeiro blog que estas visitam é o dos Pardalitos porque, segundo elas, é o único que lhes serve de laxante matinal.

Um abraço de parabéns e votos de sucesso.

FÁBULA DO RAPOSÃO E DA ÁGUIA

Um raposão chamado Mário Pardal passou por uma horta e sentiu piar uma águia chamada Maria Rós Maninho e disse para si:
– Ceia já eu tenho. Esta águia é rural e facilmente lhe posso censurar o pio e papar.
E foi muito sorrateiro rodeando o marmeleiro em que estava piando a águia e disse para os pardalitos:
-- Vou caça-la.
E de um salto traiçoeiro, fila-a entre os dentes.
A águia olhou-o de lado e pensou que este raposo convencido merecia uma valente lição. Disse então para ele:
– Ó raposão Mário Pardal, não me comas assim como a qualquer otário desses que caças aí pelo Choupal; tu também sabes andar à caça de altenaria e é preciso que todos o saibam. Agora que me vais comer, grita bem alto:
«Maria Rós Maninha comi!»
O raposão, levado por aquela vaidade, gritou bem alto e a plenos pulmões para que o bando da pardalada o ouvisse:
– A Rós Maninha comi!
– A outra sim, que nem a mim!--replicou-lhe a Rós Maninha caindo-lhe de entre os dentes e voando pelo ar fora, livre do perigo esvoaçando por cima da pardalada do choupal.

O raposão Mário Pardal lá foi de rabo entre as pernas em direcção ao Choupal, debaixo dos risos e bicadas da pardalada.

Caça Gambuzinos

Notícia de última hora trazida pelo nosso espião infalível, dá-nos conta que a figura feminina mais badalada do momento nas lides blogueiras académicas, Maria Ros Maninha, foi surpreendida há pouco quando deixava a sede da PJ de Coimbra.

Depois de muita insistência por parte do nosso espião sempre infalível, Maria Ros Maninha, confirmou que tinha estado na PJ a fazer uma denúncia contra o cidadão Mário Josué de Astro Pardal pelas calunias que este lhe tinha dirigido num texto afixado no Choupal.

Instada sobre as razões que a tinham levado a recorrer á polícia, afirmou que as mesmas se prendiam com o facto do cidadão envolvido ter ofendido a sua honra e a da sua família ao confundi-la com uma peixeira que tresanda com o cheiro do carapau de corrida. Afirmou ainda que a unica justificação que encontra para estas ofensas é o facto de o Doutor Astro só estar habituado ao cheiro a plástico aquecido das teclas do seu computador e não suportar o cheiro delicado do perfume a rosmaninho.

Antes de apanhar a camioneta da carreira para as berças , a queixosa disse que esperava que o juíz pudesse explicar ao Doutor Astro a diferença entre uma peixeira e uma rural e que se a justiça tardasse e este não lhe formulasse um pedido de desculpas no prazo de 48 horas, resolvia o assunto sózinha enfiando-lhe um repolho pela boca dentro e um par de nabos pela cabeça abaixo.

Prometemos que voltaremos aqui logo que o nosso infalível espião tenha mais notícias.

Afinal havia outra.

Castpost

Ontem, ao final da noite, foi-nos atirado para cima do ninho um envelope com um texto de autor desconhecido o qual resolvemos publicar, depois de prolongada discussão, para que não pensem que aqui também funciona a lei da rolha.

Passo a publicar:

Senhores Pardalões

Agradecia que fosse publicado no expositor da vossa árvore, o texto seguinte a que se anexa uma foto retirada á bicada de um outro blog:

Estas bicadas entre os Pardalões e os Pardalitos não passam de uma luta renhida pelo galho. No reino animal o chefe é sempre o macho mais velho porque é aquele que tem mais sabedoria e conhece os segredos da selva como ninguém. Por isso os Pardalitos devem perceber que a sua tenra idade ainda não lhes permite reconhecer os bons alimentos, como os Pardalões, que sabem escolher as minhocas que não são venenosas.
A verdadeira ameaça a esta ordem ornitológica é apenas uma: o reinado das pitas que se adivinha próspero, pelas cores quentes das suas penas e pelo jeito sedutor de abanarem as cristas.

Com os meus agradecimentos.

Galinha Pedrês